Entidades médicas apresentaram à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um parecer que defende a mamografia de rastreio para todas as mulheres entre 40 e 74 anos. O documento busca alterar o critério a ser usado pela ANS para certificar planos de saúde em seu novo programa de valorização às boas práticas no tratamento do câncer.
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Em dezembro do ano passado, a Agência lançou uma consulta pública para receber contribuições sobre o programa, e divulgou a cartilha com orientações e critérios para os planos de saúde que desejarem a certificação, mas sem sucesso.
Um dos principais critérios da alteração é a realização de rastreamento organizado: a convocação das usuárias para realizarem exames regularmente, mesmo sem sintomas. Em casos de câncer de mama, a cartilha seguiu o protocolo do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca): mamografias a cada dois anos para as mulheres com idades entre 50 e 69 anos.
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Para as entidades médicas, a faixa etária exclui uma parcela importante da população. Após os protestos, a ANS concedeu um prazo de um mês para que as organizações apresentassem um parecer com evidências científicas.