O rover Curiosity registrou as maiores moléculas orgânicas já descobertas em Marte, as quais estavam dentro de uma rocha de argila de 3,7 bilhões de anos, na Cratera Gale.
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A descoberta, publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences, indica que se Marte teve vida em seus primeiros dias, os “produtos” dessa vida poderiam ter sobrevivido por quase quatro bilhões de anos,
A composição da Cratera Gale foi estudada conforme amostras coletadas pelo Curiosity foram colocadas no Sample Analysis at Mars (SAM). Deste modo, o SAM revelou a presença de moléculas orgânicas com até seis átomos de carbono, incluindo algumas com cloro ou enxofre.
A preocupação com o oxigênio presente em outros produtos químicos marcianos que poderiam oxidar algumas das moléculas que procuravam, os operadores do SAM experimentaram um processo de aquecimento em duas etapas. Esse processo de aquecimento duplo foi realizado numa amostra de rocha Cumberland, em que produziu alta concentração de clorobenzeno, molécula orgânica cujos seis átomos de carbono representaram o registro marciano.
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Todavia, os pesquisadores notaram pequenas quantidades de moléculas orgânicas de cadeia longa conhecidas como alcano, especificamente decano (C10H22), undecano (C11H24) e dodecano (C12H26). Os autores do estudo acreditam que existe algo novo para Marte, não apenas uma expansão das descobertas anteriores.