Nos Estados Unidos, pesquisadores e empresas estão investindo em novas tecnologias com o objetivo de realizarem extração de elementos de terras raras e outros metais valiosos em uma água ácida e contaminada da cratera Berkeley Pit, no estado de Montana.
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A cratera, preenchida com cerca de 190 bilhões de litros de líquido tóxico, é resultado de décadas de mineração descontrolada. Todavia, com o avanço de métodos de extração e o aumento da demanda global por minerais essenciais, passou a ser tratado como um possível ativo estratégico.
Esse tipo de recurso, que inclui rejeitos de mineração, água do faturamento hidráulico e salmoura de usinas de dessalinização, se mostra mais acessível e menos poluente do que abrir novas minas.
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Os pesquisadores da Oregon State University estimam que o valor potencial dos metais contidos apenas na salmoura das usinas de dessalinização pode ultrapassar US$ 2,2 trilhões. Ao The New York Times, Peter S. Fiske, diretor do National Alliance for Water Innovation, explicou que “a água é o corpo de minério do século XXI”, em virtude do avanço tecnológico que permite filtrar e recupera substâncias de alto valor.