Uma equipe de pesquisadores da França e do Canadá deram um passo importante na luta contra as doenças neurodegenerativas ao comprovar pela primeira vez que a disfunção mitocondrial é a causa dos sintomas cognitivos, como a perda de memória, em condições como Alzheimer e demência frontotemporal.
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A equipe desenvolveu uma ferramenta genética de alta precisão chamada mitoDREADD-Gs, que pode ser ativada por um medicamento específico para aumentar a produção de energia mitocondrial de forma localizada e rápida.
Em testes com camundongos, a ativação dessa ferramenta reverteu o comprometimento da memória causado tanto por drogas que afetam as mitocôndrias quanto por modelos genéticos das doenças de Alzheimer e demência. A restauração da função mitocondrial levou à melhora significativa da memória em poucas horas, mesmo em casos avançados de degeneração.
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Apesar do avanço, o efeito não é permanente, exigindo tratamento contínuo, e a técnica ainda depende de engenharia genética. Além disto, cérebros humanos em estágios avançados perdem mais conexões neurais do que os camundongos, o que pode limitar a eficácia do método.