Uma equipe de pesquisadores que estuda o movimento de microplásticos revelaram que pequenos fragmentos de resíduos plásticos foram capturados do Oceano Atlântico durante a passagem do furacão Larry em direção ao norte, sendo depositados como precipitação atmosférica na província canadense de Newfoundland.
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Em colaboração com institutos no Reino Unido e nos Estados Unidos, cientistas da Universidade Dalhousie coletaram amostras de ar antes, durante e depois da passagem do sistema sobre Newfoundland, onde atingiu a categoria 1 de furacão em 11 de setembro de 2021.
A equipe de estudo, composta pela estudante de mestrado Anna Ryan, pelo pesquisador do Instituto Ocean Frontier Steve Allen, e pelos professores Vittorio Maselli e Tony Walker da Universidade Dalhousie, encontrou os microplásticos em todas as amostras, com aquelas coletadas durante o auge da tempestade apresentando a maior concentração de partículas.
Os pesquisadores combinaram, também, análises laboratoriais com simulações numéricas feitas em colaboração com o Dr. Mark Cohen da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Nestas, a equipe determinou que os microplásticos podem ter se originado do oceano, à medida que o furacão passava pela área conhecida como “garbage patch” do Giro do Atlântico Norte, uma corrente que flui em movimento circular ao longo da costa leste da América do Norte.