Pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte desenvolveram “microlimpadores”, um tipo de dispositivo experimental projetado para capturar microplásticos nas águas, em vez de apenas filtrá-los passivamente.
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O artigo sobre a pesquisa, publicado no jornal Advanced Functional Materials, apontou que os microlimpadores, compostos por pellets feitos de quitosana (biopolímero derivado de resíduos de mariscos), são projetados para capturar microplásticos à medida que se movem pela água.
Cada pellet contém eugenol, um óleo vegetal que reduz a tensão superficial e permite que ele se mova enquanto captura as partículas plásticas, e seus pellets contêm magnésio e são revestidos com gelatina solúvel em água.
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Com a dissoção da gelatina, o magnésio reage com a água, criando bolhas que fazem o pellet subir à superfície, carregando os microplásticos com ele. Os testes de laboratório demonstraram que os pellets podem ficar submersos por até 30 minutos antes de subirem à superfície, formando uma espuma que pode ser facilmente retirada e descartada.