O número total de mortes no Brasil por câncer de cabeça e pescoço crescerão até 2050, num aumento estimado em até 86%, segundo levantamento feito pelo Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP).
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O estudo, realizado com dados da base Cancer Tomorrow da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (Iarc/OMS) sobre a epidemiologia do câncer de boca/cavidade oral, laringe, faringe, nasofaringe, glândulas salivares, orofaringe e tireoide, apontou que o número de óbitos saltará de 17 mil pra 30 mil nos próximos 25 anos.
Os diferentes tumores localizados na região de cabeça e pescoço atingem a cavidade oral (boca, lábios, língua, gengiva, assoalho da boca e palato), seios da face (maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais), faringe (nasofaringe, orofaringe (onde se encontra a amígdala e a base da língua) e hipofaringe (porção final da faringe, junto ao início do esôfago), além da laringe (supraglote, glote e subglote), glândulas salivares e glândula tireoide.
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Além disto, o câncer de cabeça e pescoço pode ser identificado, inicialmente, através de exame clínico (visual) durante consulta ou durante atendimento com dentista. Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também podem ajudar no diagnóstico e a avaliar a extensão do tumor.