Não é surpresa para ninguém de que o aumento das temperaturas estão provocando mudanças climáticas, e ocasionando uma série de efeitos na natureza. Um destes impactos, inclusive, é o crescimento previsto de até 36% no número de espécies exóticas em todos os continentes até 2050.
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Essas espécies exóticas, que incluem plantas quanto animais que vivem fora de suas áreas naturais, podem se tornar invasoras, provocando danos significativos nos ecossistemas e áreas que colonizam. Tal fato, por sua vez, afeta negativamente o fornecimento global de alimentos, a qualidade da água, a biodiversidade e até mesmo os meios de subsistência humanos.
O aumento das temperaturas, juntamente com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera e eventos climáticos extremos, está favorecendo a propagação dessas espécies invasoras. As mudanças climáticas não apenas criam condições mais favoráveis para a disseminação das espécies invasoras, como também as tornam mais resistentes.
Essas plantas invasoras são espécies exóticas que se adaptam facilmente a novos ambientes, se reproduzem rapidamente e causam danos às espécies nativas, aos ecossistemas e à economia local.
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O correto controle de plantas invasoras é essencial para preservar a biodiversidade e proteger os ecossistemas naturais, diante da adaptação às mudanças climáticas. Tais fatos incluem a implementação de políticas de biossegurança, o desenvolvimento de métodos de controle mais eficazes e o monitoramento contínuo da propagação de espécies invasoras.