Doenças como asma e rinite alérgica tem crescido ao longo dos últimos anos, e podem estar ligados ao aquecimento global, consequente das mudanças climáticas, que têm alterado diversos padrões no planeta, inclusive o tempo e a magnitude de liberação de pólen pelas plantas.
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As temperaturas mais quentes podem levar a um aumento de liberação de pólen em algumas regiões por um período mais longo, revelou um artigo científico publicado na revista Frontiers in Allergy.
As alergias provocadas pelo pólen e intensificadas pelas mudanças climáticas reúne entre os grupos vulneráveis crianças e adultos mais velhos e pode levar a quadros preocupantes, como asma e rinite.
As pesquisas indicam que concentrações elevadas de CO₂, resultado da emissão de gases poluentes por combustíveis fósseis, pode intensificar o crescimento das plantas e, por consequência, da produção de pólen. Outro fator por trás dos aumentos das alergias é a expansão do tempo da estação de produção de pólen pelas flores.
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Um estudo de longo prazo, que utilizou dados de 1981 e 2007, avaliou variáveis climáticas na contagem de grãos de pólen e concluiu que as mudanças climáticas aumentam a duração das temporadas de pólen para algumas espécies de plantas.