Uma equipe de pesquisadores desenvolveram uma tecnologia invasiva que restaurou parcialmente o movimento em ratos com lesões na medula espinhal, ao qual se torna um avanço rumo a tratamentos eficazes para lesões medulares em humanos e animais de estimação.
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O estudo, desenvolvido na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, foi publicado na revista Nature Communications, e consiste em um implante ultrafino, biocompatível, que se ajusta diretamente ao local da lesão e aplica descargas elétricas controladas de baixa frequência.
Esse estímulo promoveu a regeneração de fibras nervosas (axônios) e a formação de novas conexões neurais na medula espinhal danificada. Os pulsos usados, com frequência de 2 Hz, já haviam se mostrado eficazes em laboratório para estimular o crescimento de neurônios.
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No experimento, dois grupos de ratos com lesão espinhal foram acompanhados: um recebeu o tratamento elétrico por até 12 semanas, e o outro se recuperou de forma natural. Após um período de quatro semanas, os ratos tratados apresentaram melhorias motoras significativas, incluindo melhor coordenação, posicionamento das patas, resposta ao toque e recuperação sensorial.
