Novo estudo revela que fofoqueiros tem uma “vantagem evolutiva”; entenda

Data:

Pesquisadores das universidades de Stanford e Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que os fofoqueiros — indivíduos que compartilham informações pessoais sobre terceiros ausentes — possuem uma vantagem evolutiva em comparação aos demais. Essa conclusão veio de um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, que utilizou um modelo baseado na teoria dos jogos para simular a tomada de decisões humanas.

++ Idosa surpreende ao acordar falando 6 idiomas após cirurgia cardíaca

As simulações mostraram como os participantes virtuais, chamados de agentes, ajustavam suas estratégias para obter melhores recompensas. A pesquisa também reforça a visão da psicologia evolucionista de que a fofoca desempenha um papel crucial na estrutura social. Conforme argumenta a historiadora Esther Eidinow no livro Envy, Poison and Death: Women on Trial in Classical Athens, a fofoca é um elemento essencial para o funcionamento da sociedade humana.

++ 2024 será o ano mais quente da história, afirmam pesquisadores

Além disso, os resultados revelaram que, ao final da simulação, 90% dos agentes haviam se tornado fofoqueiros. Essa mudança comportamental demonstrou que as pessoas cooperam mais em ambientes onde sabem que fofoqueiros estão presentes. Afinal, a preocupação em proteger sua reputação e evitar ser alvo de rumores estimula atitudes mais colaborativas. Para os fofoqueiros, a recompensa está na cooperação que recebem dos demais.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Compartilhe:

Newsletter

spot_imgspot_img

Popular

Leia mais
Veja também

Filho da princesa da Noruega enfrenta 23 acusações em inquérito que abala família real

Marius Borg Høiby, filho da princesa Mette-Marit da Noruega,...

Enfermeira reencontra bebê prematuro que cuidou há 30 anos e hoje trabalha ao seu lado no hospital

Um encontro inesperado e emocionante marcou a rotina de...

Homem com ossos “inquebráveis” intriga a medicina e pode revolucionar tratamentos

A comunidade científica está intrigada com um caso raro:...