As covinhas são pequenas marcas que costumam ser vistas como sinal de simpatia ou charme. Embora não tenham função biológica definida, permanecem como um traço que desperta curiosidade — afinal, por que algumas pessoas as têm e outras não?
Na maioria dos casos, a explicação está na anatomia. No rosto, por exemplo, as covinhas nas bochechas resultam de uma variação no músculo zigomático maior, que pode se dividir em dois feixes. Essa ramificação puxa a pele durante o sorriso e cria a depressão característica. O formato do rosto também influencia: rostos mais longos, curtos ou arredondados determinam a forma como as covinhas aparecem.
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As covinhas não se limitam às bochechas. Elas podem estar presentes no queixo, onde formam uma marca central permanente, ou na região lombar. Nessas últimas, conhecidas como “covinhas de Vênus” quando aparecem em mulheres — ou “de Apolo” em homens —, a associação é direta com padrões de beleza clássicos.
Outro ponto em debate é o fator genético. Há estudos que sugerem herança hereditária, mas a questão não é consensual entre os cientistas. Além disso, as covinhas podem mudar ao longo da vida. Muitos bebês nascem com elas e as perdem conforme crescem, devido à alteração de músculos e gordura facial.
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Charmosas ou não, permanentes ou transitórias, as covinhas seguem sendo um exemplo de como pequenas variações na anatomia humana podem ganhar significados culturais e estéticos muito além da ciência.