Hipertensão, obesidade e tabagismo em adolescentes podem apontar os riscos de algum problema cardiovascular no futuro, mesmo que não se tenha conhecimento das taxas de colesterol, revelou um estudo publicado no periódico Pediatrics.
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A dosagem de colesterol permite a sinalização precoce, e a probabilidade desses males surgirem, assim como também podem ser menos acessível em alguns lugares ou grupos sociais.
Segundo os pesquisadores, avaliar o risco cardiovascular nessa faixa etária sem fazer exames de laboratório não é menos eficiente e pode facilitar a identificação dos jovens que se beneficiariam de uma investigação mais detalhada.
“Esse achado é importante porque demonstra que, com informações simples, como peso, pressão arterial e histórico de tabagismo, podemos identificar adolescentes em risco para doenças cardiovasculares na vida adulta”, explicou o cardiologista Humberto Graner, do Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia. “Isso facilita a prevenção, reduz custos e dispensa exames laboratoriais iniciais. Também possibilita intervenções precoces, como mudanças no estilo de vida, antes que problemas mais graves surjam”, declarou ele.
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O excesso de peso em adolescentes leva a elevações na pressão arterial e no colesterol, o que aumenta o risco de eventos cardiovasculares no futuro. Ademais, jovens com obesidade possui probabilidade de se tornarem adultos obesos, o que apresenta as ameaças à saúde.