As temperaturas dos oceanos seguem com recordes sucessivos, e um novo estudo apontou que o superaquecimento sem precedentes das águas também podem elevar as temperaturas em todo o planeta.
++ Estudo sugere que cachorros dão uma “piscadinha” para criar laços com outros cães
A pesquisa, publicada na revista Bulletin of the American Meteorological Society, examina as causas desse aumento expressivo nas temperaturas oceânicas. A análise das projeções dos modelos climáticos mostrou que as condições extremas registradas há cerca de dois anos foram semelhantes ao que os cientistas esperam que seja a média se o aquecimento global atingir 3°C de aquecimento.
“O calor extraordinário no Atlântico Norte e a falta de gelo marinho no Oceano Antártico em 2023 nos dizem que os oceanos estão soando um alarme. Precisamos urgentemente entender exatamente por que partes do oceano estão aquecendo rapidamente para que possamos nos preparar para interrupções climáticas mais frequentes em todo o planeta. A frequência com que somos atingidos por mais desses extremos depende de descobrir o que está levando os oceanos Atlântico e Antártico a um território desconhecido”, explicou Dr. Till Kuhlbrodt, professor da Universidade de Reading e líder do estudo.
++ Mulher faz tatuagem em homenagem ao aniversário dos 45 anos do PT
O estudo destaca que o desequilíbrio energético da Terra é, possivelmente, um dos principais impulsionadores das temperaturas extremas dos oceanos, visto que o planeta atualmente absorve mais de 1,9 watts por metro quadrado a mais de energia solar do que irradia de volta para o espaço como calor.
