Existem várias formas de ser diagnosticada uma doença, seja analisando sintomas respiratórios, olhar a palidez da pele, medir a temperatura ou pedir um exame de sangue, mas sentir o cheiro da pele também não é descartada.
++ Menino dá ‘grau’ de bicicleta com cachorrinha na garupa e vídeo viraliza nas redes sociais
Especialistas de várias partes do mundo estão trabalhando em técnicas para detectar sistematicamente biomarcadores olfativos que podem acelerar o diagnóstico de um conjunto de condições médicas.
A RealNose.ai está desenvolvendo um nariz robótico para diagnosticar doenças com base no odor das pessoas, e com a ajuda dos biomarcadores olfativos e da Inteligência Artificial.
O Mal de Parkinson, por exemplo, emite um odor almiscarado, enquanto o hálito ou a pele de pessoas diabéticas com episódio de hipoglicemia pode ter aroma de frutas. Pacientes com doenças hepáticas, por sua vez, podem produzir um odor sulfuroso ou mofado no seu hálito ou na urina. E, se o hálito tiver cheiro de amônia, peixe ou similar à urina, este pode ser um sinal de doença renal.
++ Casal sobrevive a descarga de 13,8 mil volts após fio de energia cair sobre eles em Pernambuco
O que os cientistas buscam agora é treinar máquinas e narizes robóticos que reproduzam o talento de Milne. No caso da RealNose.ai, a empresa desenvolveu um aparelho que incorpora receptores olfativos humanos reais, cultivados por células-tronco em laboratório.