












As mudanças climáticas estão ocasionando uma série de impactos em todos os âmbitos, e as ondas de calor estão cada vez mais longas e intensas em águas mais profundas, proporcionando ameaça à vida marinha.
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De acordo um estudo publicado na revista Nature Climate Change, o fato pode afetar espécies que não podem se mover para escapar de águas excessivamente quentes, como corais e florestas de algas marinhas na Austrália e no Pacífico.
Os pesquisadores realizaram exames dos impactos das ondas de calor em águas mais profundas, ao que representa a primeira tentativa de analisar essa questão. Até agora, cientistas possuíam concentração principalmente na superfície oceânica.
Os estudiosos descobriram que a intensidade era maior entre 50 e 200 metros de profundidade, ocasionalmente chegando a ser 19% mais forte do que na superfície. Ademais, as ondas persistiram por até dois anos após o retorno das temperaturas superficiais normais.
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A variabilidade regional das ondas de calor marinhas e as diferentes condições oceânicas provocam ameaça sobre a medição da exposição da biodiversidade. Porém, a pesquisa determinou que o impacto na biodiversidade é, provavelmente, maior desde a superfície até uma profundidade de 250 metros.