Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cranfield desenvolveram um método pioneiro para aplicar a edição genética CRISPR-Cas9 em framboesas.
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O estudo, publicado na revista Frontiers in Genome Editing, é a primeira validação do uso de CRISPR em framboesa vermelha (Rubus idaeus). A técnica consiste em isolar células individuais da planta, chamadas protoplastos, cultivadas em ambiente estéril.
Dentre as possibilidades, o método sobre framboesas mais resistentes a fungos, como o mofo cinzento, frutas maiores, mais doces ou sem sementes, além de variedades mais adaptadas às mudanças climáticas, podem reduzir o tempo de desenvolvimento de novas cultivares de décadas para cerca de 12 meses.
Ryan Creeth, doutorando que liderou o estudo, destaca a importância da inovação: “Técnicas de melhoramento genético de precisão são essenciais para combater o desperdício de alimentos, melhorar a sustentabilidade e reduzir custos”.
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O próximo objetivo é a regeneração das plantas inteiras a partir dos protoplastos editados, etapa já dominada em outras culturas, mas que ainda exige avanços na framboesa. Ainda assim, o estudo representa um passo promissor para o futuro das frutas vermelhas.