Um estudo científico trouxe evidências de que cérebros com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apresentam características estruturais únicas.
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O avanço constatado na pesquisa, conduzida pela Universidade de Chiba, no Japão, surgiu com o uso do chamado método do sujeito viajante (TS), que corrige distorções técnicas em exames de ressonância magnética feitos em diferentes máquinas e locais.
Tradicionalmente, pesquisas sobre TDAH por imagem cerebral apresentavam resultados conflitantes – alguns estudos mostravam redução de substância cinzenta, outros não viam diferença ou até apontavam aumento.
Para eliminar esse viés, os cientistas escanearam 14 voluntários neurotípicos em quatro máquinas diferentes. Como o cérebro das mesmas pessoas não muda em curto prazo, qualquer diferença detectada era atribuída ao aparelho.
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Os resultados mostraram que, após a harmonização, crianças com TDAH tinham volumes menores em áreas frontotemporais, regiões ligadas à atenção, regulação emocional, funções executivas e tomada de decisão. Os pesquisadores destacam que o método TS pode ajudar no diagnóstico precoce, no acompanhamento de terapias e na redução do estigma, ao oferecer provas biológicas mensuráveis da neurodivergência.
