O processo de envelhecimento foi acompanhado por um artigo científico desenvolvido no Departamento da Ciência do Movimento Humano, da Universidade Livre de Amsterdã, e foi desenvolvido com o objetivo de identificar o motivo pelo qual os idosos costumam passar a se movimentar menos com o passar do tempo.
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Segundo Jaap Van Dieën, professor explicou a situação: “Conseguir se locomover bem não é somente uma questão de independência e qualidade de vida, mas também de inserção social. Pesquisas mostram que há mudanças consideráveis na marcha a partir dos 50 anos, é quando as pessoas passam a se movimentar menos. No entanto, nessa fase, não são os problemas físicos, que ocorrem mais tarde, que influem, mas talvez uma falta de motivação que trará consequências negativas. A partir dos 65, a coordenação não é tão eficiente e a capacidade declina depois dos 70”, disse ele.
De acordo com o professor, separar o centro de pressão do centro de massa é o principal mecanismo estabilizador da caminhada. Ou seja, o centro de pressão é o ponto no espaço plano onde se encontra a força resultante de reação do solo em um corpo. Para Dieën, as políticas públicas deveriam investir em cidades onde caminhadas fossem seguras.
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“Uma pesquisa sobre o impacto do ambiente construído na atividade física mostrou que pessoas que se mudaram para Nova York, onde as calçadas são largas e regulares, passaram a andar mais. Com aquelas que saíram de Nova York para outros locais, aconteceu justamente o contrário”, declarou.