Pesquisadores brasileiros, liderados por Maria Inês Bruno Tavares, do Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram bioplásticos que se decompõem em até 180 dias. Essa solução sustentável, resultado de intensa pesquisa, pode revolucionar o combate à poluição plástica.
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Os novos materiais se destacam por incorporar partículas encapsuladas de substâncias bioativas presentes em alimentos como cenoura, linhaça e chia. Essa inovação permite que, ao contrário dos plásticos convencionais, eles não deixem resíduos prejudiciais no ambiente. Assim, evitam a contaminação dos oceanos e protegem a saúde humana.
Por outro lado, os plásticos convencionais são compostos por polímeros sintéticos, que se fragmentam em micropartículas, conhecidas como microplásticos. Esses fragmentos, presentes no ar e na água, podem ser absorvidos por plantas, ingeridos por animais e, eventualmente, atingir a cadeia alimentar humana. Consequentemente, representam riscos à saúde.
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O estudo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), já se encontra em processo de patenteamento. A criação de bioplásticos marca um importante passo na busca por soluções ambientais sustentáveis. Ao reduzir os impactos negativos dos resíduos plásticos, essa inovação contribui significativamente para o equilíbrio entre progresso e preservação ambiental.