O derrame, também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma das principais causas de morte no mundo inteiro, e um artigo científico apontou que pesquisas com células-tronco está abrindo novas perspectivas para compreender e reparar o cérebro lesionado.
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A doença, marcada pela perda de neurônios dopaminérgicos, teve seus efeitos parcialmente revertidos em diversos pacientes, que recuperaram funções motoras por mais de uma década.
O marco em questão não apenas demonstrou que o cérebro humano pode receber e integrar células transplantadas, como também impulsionou pesquisas globais. Hoje, diferentes ensaios clínicos continuam a explorar aplicações das células-tronco em doenças degenerativas.
O derrame apresenta obstáculos mais complexos que doenças como Parkinson. Em vez de afetar um único tipo de neurônio, a lesão isquêmica compromete múltiplas células – incluindo neurônios, glia e vasos sanguíneos. Para que um transplante tenha sucesso, não basta que as células-tronco sobrevivam.
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A partir desses estudos, há alguns pontos centrais que moldam o futuro das terapias regenerativas, como o cérebro possui capacidade limitada de regeneração natural; as células-tronco podem substituir neurônios danificados e recuperar funções; no AVC, a dificuldade está na amplitude da lesão e na necessidade de reintegrar múltiplos tipos celulares; técnicas de engenharia genética, como a superexpressão de BDNF, podem melhorar a conectividade dos novos neurônios.
