Ter uma altura acima da média pode ser vantajoso em algumas situações do dia dia, mas um novo estudo científico apontou que ser mais alto que a média pode ser um problema e uma causa colateral de doenças no longo prazo.
A pesquisa, feita por pesquisadores do Rocky Mountain Regional VA Medical Center, no estado do Colorado, nos Estados Unidos, examinou cerca de 280 mil adultos estadunidenses, confirmando suspeitas de que a altura pode ter ligação com uma série de doenças comuns.
“Usando métodos genéticos aplicados ao programa VA Million Veteran, encontramos evidências de que a altura adulta pode afetar mais de 100 características clínicas”, declarou o autor principal do estudo, Sridharan Raghavan.
Dentre as condições que podem ser ligadas com a altura, estão: neuropatia periférica, úlceras de extremidades inferiores e insuficiência venosa crônica, que podem causar uma redução na qualidade de vida dos pacientes. Além desses pontos, a altura pode estar interligada a mais de 100 características clínicas.
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A altura média de pessoas com 1,76 apontaram que há um risco menor de serem desenvolvidos problemas relacionados a condições cardiovasculares, como hipertensão e doença cardíaca coronária. Todavia, homens mais altos eram mais propensos a problemas como fibrilações e varizes, além de infecções da pele e dos ossos, e um tipo de dano nervoso nas extremidades, condição conhecida como neuropatia periférica.