Um estudo recente, feito pela Universidade de Edimburgo, da Escócia, constatou que possuir um maior contato com as plantas pode reduzir o estresse, melhorando a saúde mental e até física.
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Para o trabalho, publicado no Journal of Environmental Psychology, cientistas descobriram uma ligação entre a jardinagem e a nossa saúde. O estudo comparou as pontuações de testes de inteligência de participantes aos 11 e 79 anos. Como resultado, foi mostrado que os que permaneceram um período tempo cuidando de plantas tiveram uma melhora na capacidade cognitiva.
Os pesquisadores, por sua vez, explicam que podemos perder algumas habilidades mentais na idade adulta dependendo da frequência com que as usamos. Ao negligenciamos a realização de tarefas que estimulam certas partes do nosso cérebro, elas começam a perder sua funcionalidade.
A prática da jardinagem, por sua vez, ocasiona o aumento em níveis nervosos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína que desempenha um papel importante no crescimento e sobrevivência dos neurônios. Eles, além disto, também recebem reforços para o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), uma proteína associada à melhoria do funcionamento cognitivo.
O trabalho ainda aponta a imersão na natureza como ajuda à melhorar do foco, sendo este o primeiro a testar se a participação em atividades de jardinagem interligada ao benefícios cognitivos da vida.
