Em uma expedição à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo dos oceanos, cientistas chineses descobriram novas espécies de micróbios adaptados às condições extremas de pressão, frio e escassez de nutrientes.
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Em 2021, a equipe de profissionais embarcou em um submarino de águas profundas e, durante 33 mergulhos, e coletaram amostras de sedimentos, água do mar e organismos marinhos em profundidades que variam de 6.000 a 10.900 metros, resultando na descoberta de mais de 7.000 espécies de micróbios, 90% das quais nunca haviam sido documentadas.
Além dos micróbios, a pesquisa também revelou a presença de organismos maiores, como o crustáceo hadal (Hirondellea gigas), que se move entre as fossas profundas do oceano, e o peixe-caracol hadal (Pseudoliparis swirei), que detém o recorde de peixe que vive à maior profundidade já registrada.
Tais animais se adaptaram de maneiras extraordinárias para sobreviver em um ambiente de pressões esmagadoras, como o peixe-caracol, desenvolvido em que permitem resistir às profundezas inacessíveis para muitos outros peixes.
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A análise genética dos micróbios revelou adaptabilidades fascinantes, onde possuem genomas pequenos e eficientes, em que permitem prosperidade sob a pressão extrema, enquanto outros possuem genomas maiores, proporcionando maior flexibilidade para se ajustar às condições mutáveis do ambiente.