Há que acredite que a procrastinação é um dos maiores problemas da vida do ser humano. O adiamento das atividades, o “deixar para depois” acaba se tornando contínuo no cotidiano, mas há explicações para este comportamento humano, segundo pesquisas científicas.
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Este comportamento alcança de 80% a 95% das pessoas, que admitem procrastinar com uma certa frequência. A porcentagem se mantém mais ou menos constante a partir da observação de diversas variáveis dos participantes, como gênero, idade, escolaridade, cultura, ocupação, e entre outros.
Há estudos feitos pelos psicólogos acerca da procrastinação de uma perspectiva diferente da dos neurocientistas, e há algumas conclusões com ressalvas bem curiosas: dentre elas, a procrastinação parece ser um mecanismo de defesa, um modo de lidar com sentimentos desagradáveis.
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“Quando adiamos uma tarefa, não é a tarefa em si que estamos evitando, mas sim as emoções negativas que associamos a ela e que não conseguimos regular”, diz Fuschia Sirois, professora de psicologia da Universidade de Durham, no Reino Unido, que estuda o tema há mais de 20 anos. “É por isso que digo que as emoções são o marco zero da procrastinação”, ressalta.
O problema da estratégia de defesa é que, mesmo com a causa de sensações como ansiedade e culpa, os procrastinadores também sofrem com uma outra armadilha cognitiva: a incapacidade de entender que você continuará sendo você amanhã, tendo tendências de pensar no nosso “eu presente” e no “eu futuro” como seres distintos.
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A saúde física aponta que procrastinadores crônicos evitam visitas de rotina ao médico e ao dentista, a realização de exames e a adoção de hábitos saudáveis. Além disso, vivem lidando com o estresse de lidar com prazos.