Uma equipe de físicos da Universidade de Paderborn, na Alemanha, desenvolveram um novo design de células solares mais eficientes. A equipe utilizou uma fina camada de tetraceno, tipo de semicondutor orgânico molecular, para ampliar a capacidade das células.
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As células atuais possuem potencial para gerar energia limpa e renovável, mas sua eficiência é limitada e parte da energia gerada é convertida em calor em vez de eletricidade. O novo modelo, por sua vez, utiliza uma fina camada de tetraceno, semicondutor orgânico, para ampliar a capacidade das células.
Wolf Gero Schmidt, físico e reitor da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Paderborn e pesquisador no estudo, explicou que as células solares de silício utilizadas atualmente possuem grande potencial na geração de energia limpa e renovável, mas, além de terem eficiência limitada, parte da energia da radiação de ondas curtas acaba sendo convertida em calor indesejado em vez de eletricidade.
“A luz de ondas curtas é absorvida pela camada e convertida em excitações eletrônicas de alta energia chamadas excítons, que decaem no tetraceno em duas excitações de baixa energia”, detalha Schmidt, sobre como a camada de tetraceno pode ser usada para aumentar a eficiência das células.
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“Se as excitações puderem ser transferidas com sucesso para a célula solar de silício, elas podem ser convertidas com eficiência em eletricidade e aumentar o rendimento geral de energia utilizável”, completou ele.