Não há dúvidas de que o Brasil foi atingido em massa por queimadas florestais entre os meses de agosto e setembro deste ano. 50% dos incêndios que ocorreram na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, prejudicaram drasticamente o clima nos quatro cantos do país como consequência.
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Com a mudança climática excessiva, as queimadas se estenderam e além dos riscos à biodiversidade e a liberação de gases que intensificam o efeito estufa, as queimadas são responsáveis pela crise climática que pode ocasionar a morte de mais de 12 mil pessoas por ano.
De acordo com um estudo feito pela Nature Climate Change, o aquecimento global está aumentando o risco de morte pelo respiro da fumaça tóxica em regiões como Austrália, na América do Sul, na Europa e nas florestas boreais da Ásia.
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A estimativa dos cientistas é que, na década de 2010, quase cem mil pessoas teriam morrido a cada ano por respirar as pequenas partículas presentes na fuligem do incêndio. A simulação do estudo aponta que, desse número anual de mortes causadas pelas queimadas, 12,8% faleceram por causa das mudanças climáticas.