O ministro da ciência do Reino Unido, Patrick Vallance, afirmou que existe um plano para que a utilização de animais na medicina seja eliminada de forma gradual, com a ideia de elevar o uso de inteligência artificial (IA) e tecidos humanos bioimpressos em 3D.
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A substituição dos animais em testes de produtos como vacinas só poderá acontecer quando os métodos alternativos forem constatados como confiáveis, eficazes e com o mesmo nível de segurança à exposição humana, segundo informações do The Guardian.
Uma das propostas é a criação de sistemas de órgãos em chip, os quais utilizam pequenos dispositivos que simulam o funcionamento de órgãos humanos por meio de células verdadeiras das pessoas. Além disto, a expectativa é que exista uma maior utilização de IA para a realização de análises de grandes quantidades de dados relacionados a moléculas e previsão da segurança e eficácia de novos medicamentos em humanos.
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Os estudos feitos com ratos em relação à eficácia da toxina botulínica devem ser finalizados até 2027. Em ocntrapartida, a estimativa é que as ações de pesquisa farmacocinética, que utilizam cães e primatas para descobrir como remédios se movimentam pelo corpo ao longo do tempo, devem ser reduzidas até 2030.
