Ao longo dos últimos tempos, novos estudos apontaram que há uma novos casos que apontam a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) como um dos principais contribuintes para o diagnóstico de câncer de orofaringe (amígdala, garganta e base da língua).
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Segundo o pesquisador Hisham Mehanna, pesquisador do Instituto de Câncer e Ciências Genômicas na Universidade de Birmigham, a relação íntima oral passou a ser o principal fator de risco para a doença. Além disto, um relatório do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, não é que os cânceres causados por HPV não existam, mas a sua relevância estava encoberta pelos casos de tabagismo.
A prática oral nas relações íntimas foi identificada como o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, tendo em vista que o HPV pode ser transmitido por essa via. Ou seja: oral não é a causa do câncer unicamente, mas uma forma de transmissão do vírus.
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“Para o câncer de orofaringe, o principal fator de risco é o número de parceiros s3xuais ao longo da vida, especialmente de sexo oral. Aqueles com seis ou mais parceiros de s3xo oral ao longo da vida têm 8,5 vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de orofaringe do que aqueles que não praticam sexo oral”, declarou Mehanna, em artigo publicado no site The Conversation.