Hugh Montgomery, pesquisador e diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, afirmou que existe o risco de uma nova extinção na Terra.
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O pesquisador, que é um dos responsáveis pelo relatório de 2024, da revista científica The Lancet a respeito da crise climática e saúde, apontou que nosso planeta pode passar por algo parecido com o que aconteceu há milhões de anos, na época do Período Permiano, em que 90% das espécies desapareceram por conta das condições extremas.
Ainda segundo Montgomery, essa nova extinção “é a mais rápida da história do planeta” e que ela já está acontecendo. “Nós que estamos causando isso”, ressaltou ele.
O pesquisador pontuou que, caso o aquecimento fique entre 1,7 e 2,3ºC, mesmo que durante pouco tempo, isso pode fazer o gelo do Ártico derreter de forma rápida e afetar as correntes oceânicas que regulam o clima. Isso também elevaria o nível do mar em vários metros nos próximos 20 ou 30 anos, causando graves consequências.
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Outro fator provocado pelo aquecimento global é o metano, que é 83 vezes mais prejudicial do que o dióxido de carbono, liberado especialmente na extração de gás natural. Montgomery apontou que tomar atitudes agora para diminuir a poluição é essencial até mesmo para a economia, visto que ela pode perder 38 trilhões de dólares anualmente a partir de 2049 por conta da crise climática.