Se um estudo recente apontou que 1 em cada 10 brasileiros recorrem ao uso de plataformas de inteligência artificial para realizar desabafos por questões pessoais e emocionais, outra análise genético apontou que a questão da solidão pode não ser uma causadora de doenças, por exemplo.
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O estudo, feito com os dados do UK Biobank, reuniram mais de 475 mil participantes, com membros que tinham entre entre 37 e 73 anos. Os resultados dos cientistas da Universidade Médica de Cantão, na China, foram publicados na revista Nature Human Behaviour.
56 doenças diferentes foram analisadas em relação à solidão. Para 30 dessas, pouco mais da metade do total, a solidão é habitualmente associada a um risco maior de desenvolvê-las. Entre elas estão depressão, transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade e esquizofrenia.
Neste grupo, 26 delas apresentaram dados genéticos que permitiam análises mais profundas. Segundo o estudo, a associação não era de causa e efeito em 20 delas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
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Para os autores do estudo em questão, a solidão parece ser mais um sinal que pode ajudar a prever doenças em pacientes do que uma causa direta dos problemas. Se sentir sozinho pode dificultar a vida cotidiana, e aumentar o risco de alguém ter uma doença física. Os cientistas ressaltaram que mais estudos são necessários para entender melhor como funciona essa associação.