Saliva de moscas podem ser úteis para energia sustentável

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Uma equipe de pesquisadores brasileiros identificaram enzimas na saliva da mosca Pseudolycoriella hygida, que podem servir de pontapé para o uso dela nos campos de biocombustíveis e biotecnologia, voltados para energia sustentável.

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O estudo, divulgado pelo Jornal da USP, encontrou, na saliva da mosca, 137 enzimas especialistas na degradação de paredes celulares de plantas e fungos, em que as enzimas, conhecidas cientificamente como CAZymes – enzimas ativas em carboidratos.

As 137 enzimas – conhecidas como CAZymes – são especialistas na degradação de paredes celulares de plantas e fungos. Esta, inclusive, foi a primeira vez que uma pesquisa descreveu CAZymes em mosquitos da família Sciaridae, composta de espécies de insetos cuja fase larval ocorre principalmente no solo, onde se alimentam de material vegetal parcialmente decomposto.

As CAZymes identificadas na saliva da mosca confirmam seu potencial para digerir polissacarídeos (carboidratos considerados polímeros naturais) da parede celular das plantas.

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Tal capacidade, segundo avaliou os pesquisadores, transforma o inseto em um dos protagonistas no ciclo biogeoquímico em que o elemento carbono passa da atmosfera para os organismos vivos, retornando, após a decomposição, para a atmosfera.

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