Em Ontário, no Canadá, pesquisadores se surpreenderam ao encontrar um sapo com uma condição completamente fora do comum. O animal apresentava os olhos posicionados dentro da boca, em vez de no topo da cabeça — o que desafia o padrão anatômico conhecido entre os anfíbios.
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De acordo com os especialistas, os olhos estavam fundidos ao palato, permitindo que o sapo enxergasse apenas quando abria a mandíbula. Essa adaptação inusitada chamou a atenção de biólogos e herpetologistas, que buscam entender como o animal conseguiu sobreviver com tal alteração.
Os pesquisadores suspeitam que o fenômeno tenha origem em uma falha grave durante o desenvolvimento embrionário. Entretanto, ainda não há uma explicação definitiva para o caso. Conforme destacam os cientistas, nenhum outro registro semelhante foi encontrado na literatura biológica, o que reforça o caráter único da descoberta.
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Além de despertar espanto, o achado estimula novas discussões sobre a plasticidade do desenvolvimento nos anfíbios. Ademais, o episódio evidencia como pequenas mutações genéticas podem gerar alterações anatômicas drásticas e imprevisíveis. Assim, o sapo canadense se tornou um símbolo de como a natureza ainda guarda segredos capazes de desafiar até mesmo o olhar mais experiente da ciência.
