Uma pesquisa científica investiga uma possibilidade inédita de tratamento sobre a depressão. Desenvolvida por pesquisadores do King’s College de Londres, no Reino Unido, e pelo brasileiro Jorge Moll Neto, neurocientista e idealizador do IDOR Ciência Pioneira, o estudo associou a questão da saudade com a doença.
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O estudo, foi publicado na revista Frontiers in Psychology, já declara em seu título que a “saudade é boa”. “Embora envolva elementos de perda, [a saudade] também pode carregar amor, conexão e significado”, explicou Jorge, em entrevista ao site Super.
Com base em debates entre os pesquisadores e estudos anteriores que mostraram que a nostalgia pode ajudar a encontrar um sentido para a vida, os cientistas desenvolveram a hipótese de que “a saudade poderia funcionar como um recurso emocional útil na psicoterapia”.
O estudo pioneiro avaliou 39 pessoas que relataram sentimentos intensos e frequentes de autocrítica. A autocrítica “está fortemente ligada à depressão porque gera um ciclo de culpa e desvalorização pessoal”. Essa cobrança excessiva alimenta sentimentos de tristeza, inadequação e desesperança, que formam um quadro depressivo.
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Destes selecionados, só três desistiram do processo. As outras 36, que responderam questionários para avaliar a frequência de possíveis sintomas depressivos em graus leve e moderado antes e depois de participar do experimento, apontaram respostas positivas ao tratamento dos cientistas.