As chances de colisão entre o asteroide Bennu e a Terra aumentam. De acordo com um estudo da NASA, o dia mais crítico pode ser 24 de setembro de 2182. Nessa data, o risco de impacto chega a 0,037%. Embora essa porcentagem pareça baixa, ela não é zero.
Caso Bennu atinja nosso planeta, o impacto seria devastador. Além disso, a energia liberada superaria a força de 22 bombas atômicas, como a que destruiu Hiroshima em 1945. Em termos de poder, isso representa cerca de 1.200 megatons. Ou seja, trata-se de um evento catastrófico que não pode ser ignorado.
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A NASA está ciente desse risco. Desde 2017, a agência trabalha para desviar o trajeto de Bennu. Para isso, enviou a sonda OSIRIS-REx em uma missão especial. Lançada em 8 de setembro de 2016, a sonda sobrevoou a Terra em 22 de setembro de 2017. Em 3 de dezembro de 2018, chegou à proximidade de Bennu.
A missão teve como objetivo estudar a composição do asteroide. Depois de meses de análises, a NASA identificou um local de amostragem, chamado Nightingale. Em 20 de outubro de 2020, a OSIRIS-REx pousou em Bennu e coletou uma amostra. O retorno à Terra ocorreu em 24 de setembro de 2023.
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O asteroide Bennu é um dos mais perigosos do nosso sistema solar. Com 0,49 km de diâmetro e 67 milhões de toneladas, ele é maior que o Empire State Building. Em 1999, Bennu foi descoberto e, desde então, sua trajetória tem sido monitorada.
Dados coletados pela NASA
Os dados coletados pela NASA são cruciais. Eles ajudam a refinar os cálculos de risco. Após dois anos de observações, a probabilidade de impacto aumentou para cerca de 1 em 2.700. Além disso, as chances de um impacto em 2300 subiram para 1 em 1.750.
“Embora as chances de atingir a Terra sejam muito baixas, Bennu continua sendo um dos dois asteroides conhecidos mais perigosos em nosso sistema solar, junto com outro chamado 1950 DA”, diz a NASA.