Um estudo científico identificou novos fatores de riscos genéticos para o diagnóstico de depressão, transtorno mental que afeta centenas de milhares de pessoas no Brasil e no mundo.
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A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e do King’s College London, na Inglaterra, e foram identificados cerca de 700 variações genéticas associadas à doença. Curiosamente, em torno de quase metade delas nunca haviam sido relacionadas.
Essas variações se tornam ligadas a neurônios em regiões cerebrais que controlam as emoções, sendo considerada a pesquisa mais diversas sobre genética da depressão. De acordo com os pesquisadores, as conclusões permitem a realização de outros estudos experimentais, que utilizam células in vitro para identificação de quais tipos de neurônios os genes estão mais associados em termos de expressão gênica.
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Os resultados ainda ofertam mais pistas sobre como a doença afeta o cérebro, podendo levar, assim, ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes no futuro.