A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, anunciou a aprovação de uma espécie de cirurgia não incisiva, feita com ondas sonoras, para tratamento de sintomas avançados do Parkinson.
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A autorização surgiu após a agência realizar avaliação de testes da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia que apontaram o sucesso do tratamento. A cirurgia utiliza um aparelho de ultrassom focado para tratamento de problemas de mobilidade, rigidez e movimentos involuntários conhecidos como discinesias.
O ultrassom é uma técnica que dispensa qualquer incisão no crânio, e funciona na concentração de ondas sonoras em áreas específicas do cérebro afim de interromper circuitos neurais que estejam funcionando de forma inadequada. Durante o procedimento, os médicos utilizam imagens de ressonância magnética em tempo real para monitorar e garantir que as alterações realizadas ocasionem melhores resultados para o paciente.
“Embora este procedimento não forneça uma cura para a doença de Parkinson, existe agora uma opção menos invasiva para pacientes que sofrem de discinesia induzida por medicamentos ou déficits motores graves”, disse Jeff Elias, neurocirurgião responsável pelos testes com o novo aparelho.
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“Esta aprovação da FDA para a palidotomia por ultrassom focalizado permite mais opções de tratamento se os medicamentos se tornarem ineficazes ou causar efeitos colaterais incapacitantes”, completou o médico.