Vidas solteiras importam! É inegável que a vida de quem é solteiro não é nada fácil, e o fato, inclusive, virou palco para um estudo científico que constatou que pessoas que possuem o status de relacionamento neste estágio manifestam tendências maiores de apresentar sintomas de depressão do que pessoas comprometidas.
O estudo, que foi publicado no periódico Nature Human Behaviour, analisou cerca de 106 mil pessoas de sete países diferentes: China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Irlanda, México e Reino Unido.
Em estudos prévios, foi constatado em regiões como no Reino Unido, que há uma correlação entre viver em casal e menor incidência de depressão, além de risco diminuído para câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.
20 mil destes participantes que foram acompanhados apareciam com o maior risco de depressão entravam na categoria de não casadas, que reúne pessoas que são solteiras, namoram, estão divorciadas, separadas ou viúvas. Quando se fala especificamente das divorciadas ou separadas, o risco aumenta para 99%, quase o dobro de pessoas casadas.
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Os cientistas apresentam algumas hipóteses de possíveis explicações para os dados: o risco maior entre pessoas separadas e divorciadas poderia ser explicado pelas normas culturais que envolvem o casamento. A possível explicação para os homens terem mais risco de depressão que as mulheres na mesma situação é que elas teriam redes de apoio social mais amplas e sólidas, ao contrário dos homens.