A Tanzânia registra um surto do vírus Marburg, com oito mortes confirmadas entre nove casos suspeitos na região de Kagera, ao norte do país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a situação como de alto risco dentro do território e para as nações vizinhas, embora o risco global permaneça baixo.
O vírus, similar ao Ebola, causa febre alta, dores intensas, vômitos com sangue e, em casos graves, hemorragias severas. Até agora, os casos foram reportados em dois distritos diferentes, sugerindo possível disseminação geográfica. Profissionais de saúde estão entre os afetados, levantando preocupações sobre contaminação dentro de hospitais.
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Kagera faz fronteira com Ruanda, Burundi e Uganda, áreas de intenso fluxo transfronteiriço. Embora o Marburg seja transmitido principalmente por contato direto com fluidos corporais infectados ou superfícies contaminadas, a OMS alerta para o risco de viajantes levarem o vírus a outras regiões.
As investigações para identificar a origem do surto estão em andamento. Os morcegos frugívoros, conhecidos reservatórios do vírus, são apontados como uma possível fonte. Surtos anteriores na região reforçam a necessidade de vigilância contínua.
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A Tanzânia enfrentou um episódio semelhante em 2023 na mesma região, enquanto Ruanda declarou recentemente o fim de um surto rastreado a morcegos em cavernas de mineração, que deixou 15 mortos entre 66 casos confirmados.
Com taxas de mortalidade que variam de 24% a 88%, a OMS destaca a importância de ações rápidas para controle. O fim oficial de um surto é declarado 42 dias após o último paciente testar negativo em exames consecutivos.
