Uma nova plataforma de inteligência artificial (IA) pode reduzir a dificuldade de personalizar o tratamento contra o câncer, marcada pelo empecilho em identificar um tumor específico, ao qual deve levar anos.
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A tecnologia, desenvolvida por cientistas da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) e do Scripps Research Institute, projeta em computador proteínas personalizadas, chamadas minibindres. Tais proteínas funcionam como “chaves moleculares” que se ligam a alvos cancerígenos e guiam as células T do paciente para eliminá-los, segundo informações do EurekAlert.
Nos testes de laboratório, a IA foi usada para criar um minibinder contra o alvo NY-ESO-1, comum em diversos tipos de câncer. A proteína projetada foi inserida em células T, dando origem às chamadas IMPAC-T cells, que se mostraram altamente eficazes na destruição de células cancerígenas.
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“Foi incrível ver algo gerado puramente no computador funcionar tão bem no laboratório”, afirma Kristoffer Haurum Johansen, pesquisador da DTU e coautor do estudo publicado na Science.