Uma tecnologia inovadora, inspirada no funcionamento do cérebro humano, promete acelerar o processo diagnóstico de duma doença em estágio raro: bancos de dados em grafos.
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São consideradas doenças raras um grupo de 6 mil a 8 mil condições que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, sendo que mis de 13 milhões de pessoas convivem com uma dessas condições no Brasil, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Apesar do número expressivo, o caminho até um diagnóstico correto costuma ser lento, confuso e exaustivo. No Brasil, os desafios se tornam ainda maiores pelas complexidades intrínsecas ao país. Todavia, uma tecnologia de banco de dados em grafos tem como objetivo identificar e armazenar a relação entre dados — e não apenas os dados em si.
“A intenção é apresentar uma conexão visual dessas relações, que funcionam como as ligações promovidas pelas sinapses do cérebro. Assim, é possível descobrir padrões ocultos e obter insights altamente conectados em tempo real”, diz o VP Latam Paulo Farias da Neo4j.
Ao contrário dos bancos tradicionais, que dependem de tabelas ou esquemas fixos, os bancos em grafos utilizam nós e conexões para representar, conectar e fornecer contexto às informações de maneira mais intuitiva e flexível. “Sendo até 1.000 vezes mais rápido e consumindo menos recursos de nuvem”, declarou Farias.
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No contexto das doenças raras, a tecnologia é uma solução que permite a pesquisadores e médicos conectar sintomas, variantes genéticas, publicações científicas e históricos clínicos em uma rede dinâmica e consultável, ao qual contribui para a formulação de diagnósticos mais precisos e em um período de tempo menor.