Uma nova pesquisa científica trouxe novas teorias que reforçam a forma na qual a esfera da Lua pôde ter sido formada. Desta vez, pesquisadores da Universidade de Durham, na Inglaterra, utilizaram um supercomputador para produzir simulações de diversos cenários a respeito desse grande choque.
++ Garoto vende suas preciosas cartas de pokémon para salvar cachorrinho doente
O estudo em questão contou com a participação de cientistas da NASA e da Universidade de Glasgow, na Escócia, tendo sido apresentado na 53ª Conferência de Ciências Lunares e Planetárias de 2022, e publicado no periódico científico Astrophysical Journal Letters.
As simulações em questão apontam que a Lua teria surgido imediatamente após o impacto, há cerca de 4,5 bilhões de anos, levando no máximo algumas horas para se formar. Os resultados obtidos desafiam a explicação tradicional da formação da Lua, que sugere um processo gradual de acumulação de detritos após o impacto.
++ Polo Norte magnético segue em deslocamento acelerado e se aproxima da Sibéria
Os cientistas propõem que a maior parte do objeto possa ter se formado após o evento cataclísmico, em que implicam menos derretimento do material lunar durante sua formação do que se pensava anteriormente. Vincent Eke, um dos coautores do estudo, aponta que essa teoria oferece uma explicação para a semelhança na composição isotópica entre as rochas lunares e o manto terrestre.
