A terapia celular CAR-T têm ganhado destaque na comunidade médica ao demonstrar potencial para oferecer melhores resultados clínicos e economia no tratamento do câncer a longo prazo.
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O estudo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) indica que utilizar essa tecnologia mais cedo no tratamento do linfoma difuso de grandes células B pode reduzir recidivas e diminuir despesas totais, mesmo com o alto investimento inicial.
O trabalho foi apresentado durante o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular e publicado no Journal of Medical Economics. Ele analisou dados de pacientes e avaliou tanto os desfechos clínicos quanto o impacto financeiro da terapia em comparação com métodos tradicionais e outras opções modernas de tratamento.
A pesquisa, liderada pelo médico Samir Nabhan, concluiu que iniciar a CAR-T na segunda ou terceira linha terapêutica aumenta as chances de cura e reduz os custos associados a recidivas. Entre os principais resultados observados, houve uma economia média de R$ 194 mil por paciente quando aplicada antes do epcoritamab; redução estimada de até R$ 1,3 milhão por paciente quando utilizada ainda na segunda linha; menor necessidade de novas internações e terapias adicionais; e aumento nas taxas de cura para 50% a 60% em dois anos, frente aos cerca de 20% anteriores à CAR-T.
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Segundo Nabhan, investir cedo traz retorno clínico e financeiro, reduzindo o número de recidivas e ampliando as chances de longa sobrevida.
