Uma equipe de pesquisadores apontou alguns riscos que a realização de tatuagens no corpo podem causar à saúde, e foi constatado que a tinta utilizada não permanece apenas na pele.
Segundo cientistas da Suíça, os pigmentos migram rapidamente para o sistema linfático podem permanecer por meses e causar impactos na imunidade. O estudo, realizado com camundongos e publicado na revista PNAS, mostrou que os pigmentos alcançam os linfonodos em poucos minutos e continuam se acumulando por até dois meses.
Esse acúmulo provoca morte de células imunológicas e inflamação prolongada. Os pesquisadores também observaram que a tinta interferiu na eficácia de vacinas.
Com 32% dos adultos americanos tendo ao menos uma tatuagem, segundo pesquisa realizada em 2023, os cientistas alertam para a necessidade de regulamentação mais rigorosa. Atualmente, as tintas enfrentam fiscalização muito mais branda que produtos médicos.
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Uma pesquisa sueca com 12 mil pessoas identificou risco 21% maior de linfoma em tatuados. Na Dinamarca, tatuagens grandes foram associadas a risco 2,7 vezes maior de linfoma e ao dobro de chances de câncer de pele
