O Brasil deu início ao maior ensaio clínico nacional que busca avaliar a segurança e a eficácia de células CAR-T desenvolvidas integralmente no país, com o objetivo de impactar positivamente no tratamento contra o câncer.
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Cerca de 81 pacientes recebam o tratamento experimental contra o câncer e sejam avaliados por um período de cinco anos. Todos os participantes precisam ter sido diagnosticados com leucemia linfoblástica aguda ou com linfoma não Hodgkin. Além disto, é obrigatório que já tenham passado por terapias anteriores que não obtiveram sucesso na melhora de seus quadros de saúde.
O experimento consiste em separar de uma mistura de células sanguíneas um tipo especial de célula de defesa, os linfócitos T. Após esse procedimento, eles são armazenados em uma bolsa menor e ativados, antes de serem modificados geneticamente.
O resultado final deste trabalho é a formação das chamadas células CAR-T. Elas são capazes de reconhecer e destruir células cancerígenas específicas, funcionando como uma tratamento contra o câncer. O objetivo é que eles se multipliquem até atingir a concentração necessária para testar o tratamento.
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Esse número varia de centenas de milhares a centenas de milhões a depender da doença e do peso do paciente. A última etapa é a introdução das células CAR-T no corpo do doador inicial, num processo que leva cerca de 45 dias.