Foi desenvolvida uma pesquisa visando um tratamento inovador para a febre amarela, com potencial para reduzir a mortalidade da doença em até 84%. Em um artigo publicado na revista Tropical Medicine and Infectious Disease, o estudo demonstrou ser uma estratégia promissora para o tratamento de casos graves.
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O estudo avaliou os efeitos da troca plasmática terapêutica (TPE, na sigla em inglês) no tratamento da febre amarela em pacientes com insuficiência hepática aguda, uma complicação grave com alta taxa de mortalidade. Os pesquisadores tentaram entender se diferentes abordagens dessa técnica poderiam melhorar a recuperação dos pacientes.
Ao entrar em falência, o fígado perde a capacidade de filtrar o sangue, resultando no acúmulo de toxinas no plasma. Para contorno desta situação, o tratamento propõe remover o plasma contaminado e substituí-lo por um plasma saudável de doador, ajudando a reduzir os impactos da doença.
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Os pesquisadores realizaram um estudo com 66 pacientes, divididos em três grupos, e para eles, os resultados mostram que a troca plasmática terapêutica pode ser uma estratégia promissora para reduzir a mortalidade em formas graves de febre amarela, com uma redução de 84% em comparação ao tratamento padrão.