A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Kisunla (donanemabe), da farmacêutica Eli Lilly do Brasil, para o tratamento de Alzheimer em sintomas iniciais.
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A aprovação se tornou a primeira medicação aprovada que promete retardar a progressão da doença em adultos sintomáticos. A aprovação foi publicada na última quinta-feira (17), no Diário Oficial da União (DOU).
O medicamento é injetável, podendo ser utilizado uma vez por mês, e é o primeiro e único tratamento aprovado no Brasil direcionado à placa amiloide, ao qual o acúmulo no cérebro é considerado uma das principais causas do Alzheimer. A medicação promove a remoção das placas amiloides, retardando o avanço da doença, e a perda da cognição e da memória.
O tratamento é indicado para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve relacionados à doença. Todavia, o medicamento não é indicado para pacientes heterozigotos ou não portadores de um gene específico chamado apolipoproteína E ε4 (ApoE ε4) — situação identificada por exames genéticos.
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“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas”, afirma Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, em comunicado à imprensa.