Um estudo científico trouxe revelações sobre como impactos gigantescos entre corpos celestes, como planetas, podem ocasionar vibrações detectáveis por períodos longos, aos quais abrem novas janelas para a compreensão do Universo.
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Os pesquisadores exploraram um fenômeno com a simulação de choque entre dois planetas massivos. O estudo foca em exoplanetas gigantes gasosos, aos quais os núcleos podem reunir mais de 100 massas terrestres de material sólido. As proporções resultam de múltiplas fusões com núcleos menores ao longo do tempo.
Na pesquisa, intitulada “Oscilações Sísmicas Estimuladas por Impactos Gigantes em Planetas Gasosos Diretamente Observáveis”, disponível no servidor de pré-impressão ArXiv e liderada pelo físico teórico J.J. Zanazzi da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), propõe o questionamento de como estas colisões produzem ondas sísmicas duradouras, e se seria possível detectá-las com nossos instrumentos atuais.
A equipe concentrou sua análise em Beta Pictoris b, jovem super-Júpiter com aproximadamente 13 massas jupiterianas e idade estimada entre 12 e 20 milhões de anos. Os cientistas calcularam os efeitos de uma colisão hipotética entre Beta Pictoris b e um planeta com massa semelhante à de Netuno.
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Esta nova abordagem sismológica propõe uma janela direta para investigar o interior de planetas gigantes distantes. A medição requer frequências sísmicas que permitiriam determinar a densidade global destes corpos celestes e identificar regiões de estratificação estável.
