Os alimentos ultraprocessados ofertam poucos nutrientes essenciais e costumam ser associados a um maior risco de obesidade, diabetes, câncer e doenças cardíacas, tendo sido recomendado evitar o consumo deles.
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Um estudo publicado na Revista de Saúde Pública e que mapeia a ingestão destes produtos nos 5.570 municípios do Brasil, trouxe um levantamento que aponta a porcentagem de calorias provenientes de ultraprocessados em relação ao total consumido por um indivíduo ou população.
O trabalho identificou uma grande discrepância entre os estados brasileiros. No município de Aroeira do Itaim, no Piauí, a participação dos alimentos na dieta das pessoas é de 6%. Já em Florianópolis, Santa Catarina, este número sobe para mais de 30%.
Em geral, as médias mais altas foram observadas no Distrito Federal e nos estados do Sul e Sudeste, exceto no Espírito Santo. Já as regiões Norte e Nordeste, com exceção da Bahia, apresentaram os índices mais baixos. Outra conclusão dos pesquisadores é que a ingestão de ultraprocessados é menor em áreas rurais.
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No Brasil como um todo, a média de participação calórica de alimentos ultraprocessados é de 20,2%. Na comparação com homens, a média das mulheres foi maior, embora diminua com o aumento da idade e aumente conforme nível de escolaridade e renda.