Um estudo científico recente revela que o consumo de ultraprocessados pode aumentar a chance de desenvolver câncer de pulmão.
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No Brasil, o número de diagnósticos de câncer de pulmão são expressivos, mas a média global também é preocupante, sendo 1,8 mortes registradas anualmente com base nos levantamentos feitos pelo Global Cancer Observatory.
Publicada na revista científica Thorax, a pesquisa foi feita ao longo de 12 anos e acompanhou de perto a vida de 100 mil adultos que moravam nos Estados Unidos. Uma porcentagem desses participantes consumia com frequência ultraprocessados, e foi esse grupo que teve um aumento de 41% de chances de desenvolver o câncer de pulmão.
Para chegar a essa constatação, os pesquisadores analisaram dados do Prostate, Lung, Colorectal and Ovarian Cancer Screening Trial. Foram registrados, ao longo do período do estudo, 1.706 casos de câncer no pulmão, 1.473 de carcinoma de não pequenas células e 233 de pequenas células.
Ainda que depois de alguns ajustes estatísticos, a relação entre consumo consistente de ultraprocessados e risco de desenvolver a doença continuou significativa. Um comparativo feito na pesquisa analisou dois grupos diferentes. Dos 25% dos participantes do grupo que mais consumiam ultraprocessados, a probabilidade de desenvolver câncer de pulmão chegou a 41%, em comparação com quem consumia menos.
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Embora haja um consenso de que nem todos os ultraprocessados são iguais em malefícios, é recomendável focar em uma alimentação natural, eliminando ou deixando o consumo de ultraprocessados como uma exceção.